FILHOS
TEMPORÁRIOS
73
As Tuas mãos me fizeram e me afeiçoaram; ensina-me para que aprenda os Teus
mandamentos.
Livro
dos Salmos, cap. 119:73.
A
Mãe Terra
Sempre
espera
A
semente germinar
E a
liberdade conquistar
Na
formação de um vegetal.
A
Mãe Terra
Jamais
mata o grão
De
arroz, trigo ou feijão,
Que
fica no seu ventre
Para
se transformar em plantação.
A
Mãe Terra
Jamais
mata a semente
Que
é lançada ao solo
E
fica no seu colo
Esperando
o momento
De
ver a luz do sol.
“Ela foi encontrada!
Quem? A eternidade.
É o mar misturado
Ao sol.”
Quem? A eternidade.
É o mar misturado
Ao sol.”
Jean Nicolas Arthur Rimbaud (1854 - 1891), escritor
francês.
O
Mar não mata os feixes
De
grandes e pequenos peixes
Que
por ele transitam.
Os
passarinhos
Não
matam os filhotes pequeninos
Nos
seus ninhos.
“O tempo, que frequentemente voa como um
pássaro, arrasta-se outras vezes que nem uma tartaruga; mas, nunca parece tão
agradável como quando não sabemos se ele anda rápido ou devagar!”
Ivan Sergeyevich Turgueniev (1818 - 1883), romancista
e dramaturgo russo.
A árvore
cheia de fruta
Com outras disputa
Um lugar.
A
linda roseira
Toda
faceira
Protege
os novos botões
Com
os espinhos.
“Floriu quando? Onde? Em que estação?
E postergou-se? E é estranha
Ou amiga a mão que a apanha?”
E postergou-se? E é estranha
Ou amiga a mão que a apanha?”
Alexander Pushkin (1799-1837), romancista, poeta e dramaturgo russo.
Ninguém
mata a sua cria,
E
por que o Pai Celestial o faria?
“Canta, clama, conclama
Os mais remotos rastros.
O arco dos astros
Não tombará do céu em chama.”
Os mais remotos rastros.
O arco dos astros
Não tombará do céu em chama.”
Serguei Iessienin (1895-1925), poeta russo.
Como
o SENHOR DEUS
Vai
gerar os filhos Seus
Para
a morte,
Se
eles possuem
O
seu mesmo dote
De
Vida Eterna?
“Pertencer a si mesmo - a verdadeira essência
da vida está nisso.”
Ivan Sergeyevich Turgueniev (1818 - 1883), romancista e dramaturgo russo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário